Archive for March, 2011

Estabilização do maciço que deslizou na SC-401 com as chuvas

O trabalho que permitiu a estabilização do maciço Cacupé, no km 14 da rodovia SC-401, em Florianópolis, depois dos estragos ocasionados pelas chuvas torrenciais de novembro de 2008, sem interromper o uso da estrada

É a engenheira Ana Paula da Silva Machado, da empresa de engenharia Sotepa Ltda., quem conta tecnicamente essa história, conforme resumo aqui publicado. Ela informa que o escorregamento da encosta de Cacupé foi de grandes proporções, causando vítimas fatais e danos rodoviários. Trabalho de engenharia, com projeto executivo daquela empresa e execução a cargo da Construtora Espaço Aberto e fiscalização a cargo do Deinfra/SC, permitiu a estabilização do maciço e a conseqüente solução do problema.
Segundo a engenheira, as causas que contribuíram ou foram determinantes para a desestabilização e evolução do processo de ruptura (movimento de terra), foram a constituição do material presente no corte caracterizado por um solo com matacões e blocos de rocha de dimensões consideráveis imersos na matriz terrosa; material heterogêneo e inconsistente do ponto de vista do comportamento mecânico; condições hidrológicas de infiltração e saturação do terreno e erosão externa do talude provocada pelos pontos de descida d´água.
As condicionantes de estabilidade intervenientes, associadas à erosão do talude, levaram o maciço a um aumento do seu próprio peso; ao aumento da pressão neutra; à diminuição dos parâmetros de estabilidade como a resistência ao cisalhamento, ângulo de atrito interno e coesão, provocando o corte e a queda progressiva de material.


“Eventos naturais, especialmente fortes chuvas, são as principais causa dos deslizamentos de terra e isso está chamando atenção para maiores debates e discussão do tema, buscando-se soluções para os problemas que estamos enfrentando e que enfrentaremos nos próximos anos”, informa o trabalho da engenheira, prosseguindo:
“É grande o número de escorregamentos que ocorrem sem uma causa aparentemente clara, apesar da estabilidade de alguns taludes ser comprometida pela ação humana. Taludes naturais, em princípio estáveis, podem se romper súbita e inesperadamente. As duas causas mais comuns são as variações na frente de saturação e a alteração ou modificação progressiva da estrutura do solo sob a ação de agentes geológicos. Este trabalho abordou informações referentes ao Projeto e Execução para a Estabilização do Maciço de Cacupé, que deslizou após a excepcional precipitação que ocorreu em novembro de 2008 que assolou o Estado de Santa Catarina.
O deslizamento aconteceu numa das rodovias estaduais de maior volume de tráfego, em torno de 30 mil veículos durante a temporada de verão, que liga o Norte da Ilha ao Centro de Florianópolis e é o principal acesso às praias de Jurerê, Canavieiras e Ingleses – Rodovia SC-401.
Por ser uma rodovia efetivamente importante, o Deinfra e a comunidade de Florianópolis não admitiram a hipótese de seu fechamento durante a execução das obras, exigindo que qualquer solução indicada para eliminar o risco iminente de novo deslizamento fosse implantada com a manutenção do tráfego na rodovia. Como foi apresentado no trabalho, apesar da peculiaridade da obra, a rodovia só foi fechada nos momentos das detonações de rocha. Por fim, é importante salientar, que todos os cuidados foram tomados para realizar um trabalho de qualidade, com segurança, entregando à sociedade uma obra que, além se resolver um problema sério de estabilidade de encosta, ainda gerou volume de material importantíssimo para a conclusão da duplicação da rodovia SC 401, em seus 7 km finais.”

Fonte: Revista o Empreteiro, Nº494 – Fevereiro de 2011

Inventário vai indicar fontes de emissões por poluentes orgânicos persistentes

Uma pesquisa realizada em dez cidades do País, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em 2001, constatou níveis acima da média aceitável de dioxinas e furanos no leite de mães em Cubatão, Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Índices próximos à média foram encontrados em Caapora (PB), Belém (PA), São Paulo (SP) e Fortaleza. Níveis mais baixos ficaram em Brasília (DF) e Recife (PE).

Dioxinas e furanos são produzidos de modo involuntário, com a combinação de carbono, oxigênio, hidrogênio, cloro, em temperaturas abaixo de 800°C (para se ter uma ideia, um forno doméstico chega a 300°C). Produzem-se inclusive em processos de aquecimento e resfriamento. As substâncias viajam pelo planeta, por meio e correntes de ar, rios ou oceanos. Já foram encontradas em animais que vivem em ambientes teoricamente livres de poluição, como ursos no Ártico e pinguins do Polo Sul.

Foto via Ministério do Meio Ambiente

Confira toda a matéria acessando este link.

Mais de 1 bilhão devem ficar sem água até 2050

Segundo os pesquisadores, se a tendência atual da urbanização continuar, em 2050 cerca de 993 milhões de habitantes das cidades terão acesso a menos de 100 litros de água por dia para viver. Essa quantidade corresponde ao volume de um banho por pessoa.

Os cientistas advertem ainda que se forem acrescentados os efeitos prováveis da mudança climática, cerca de outros 100 milhões de pessoas não terão acesso a esse volume de água. O consumo de 100 litros diários é considerado pelos analistas como o mínimo necessário a um indivíduo para as necessidades de bebida, alimentação e higiene.

Confira toda a matéria acessando aqui.

Via Info Abril

 

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Dia Internacional da Água

Dia 22 de março é o dia internacional da água. A instituição da data tem como objetivo divulgar idéias que fortaleçam a consciência sobre a importância da proteção dos mananciais e de um melhor gerenciamento das fontes de água doce, promovendo assim o bom uso da mesma.

Hoje a população mundial já atinge a marca dos 6 bilhões de pessoas. Se mantidos os atuais padrões de crescimento, a previsão é de que a população global chegue a 8 bilhões em 2025, aumentando drasticamente a demanda.

O “Pensar Globalmente e Agir Localmente” é um diferencial que todos devem adotar. Há de se economizar o líquido no dia-a-dia – na hora do banho, lavando o carro, lavando a louça, lavando roupas, e mais uma infinidade de tarefas caseiras que fazem parte da rotina diária.

Mas nós, como profissionais da área de construção de rodovias, como estamos tratando os mananciais de água potável? Quais soluções a serem adotadas em um projeto afim de preservar fauna e flora? Como levar o progresso a uma região sem alterar o ecosistema?